quinta-feira, 26 de junho de 2008

- MOSTRO O MEU SE VOCÊ MOSTRAR O SEU

Até onde querer saber sobre a vida alheia é repreensível?

Não estou aqui pra analisar a privacidade de pessoas públicas. Esse assunto é batido, gera uma série de exemplos pra lá de discutíveis, e não quero causar polêmicas. Não agora...

Volto-me para a análise de exemplos da minha singela vida anônima, para a vida de pessoas comuns como meus amigos, meus vizinhos e aqueles que não conheço, mas que simplesmente vivem ao meu redor.

O melhor exemplo do momento, e não poderia deixar de ser, é o Orkut. Quem não tem, já teve, quem não teve, já ouviu falar, e quem tem está se rasgando de ódio das novas ferramentas de privacidade.

As pessoas que criam um perfil ali, óbvio que querem se expor, e mais do que isso querem saber da vida dos amigos, dos amigos dos amigos, e pior: de pessoas que desconhecem e que realmente nem interessam. É assim. Quantas vezes já me peguei olhando a página de fulano, que nem sei quem é, nem sei como fui parar ali e na verdade, pouco me importa o que ele faz. Então vem a pergunta: olho pra que? Nem eu sei, fui pega desprevenida, quando vi, já estava lá.

E aí começaram as limitações. Podemos escolher quem verá nossos recados, nossas fotos, quem são nossos amigos... Uma série de vetos. Ótimo! Assim não me exponho tanto e posso colocar aquela foto engraçada que saí fazendo careta só para meus amigos verem, posso comentar daquela viagem sem que o mundo inteiro saiba, posso programar saídas sem que corra o risco de pessoas inconvenientes saibam onde eu vou, e nossaaa, posso até deixar as pessoas só verem os próprios recados! Que maravilha!

Opaaa, mas pera aí. E as fotos daquela mocréia que eu queria ver onde anda? E aquele gatinho que eu acompanhava os scraps diariamente pra saber o que ele estava aprontando? Ahhhh não. Acabou a festa.

Daí penso... Tá certo, se eu não quero mostrar o meu, porque outras pessoas também não censurariam os seus?

E na triste esperança de que as pessoas se abram novamente, começo eu dando exemplo, com simples atitudes: Hum, acho que vou deixar meu álbum para todos verem. Quem sabe até os recados ficarão abertos, e só terei o cuidado de apagá-los de quando em quando?! Vou colocar bastantes informações no meu perfil, e que vejam também meus vídeos, porque não?! Começa a lei da compensação. Eu, tão discreta, cheia de poréns, agora expondo um pouco mais, porque se não pode ver nada, qual a graça?

Voltemos então à pergunta inicial: Até onde querer saber sobre a vida alheia é repreensível? Simples. Não é. Desde que respeitemos o limite igual ao que gostaríamos de expor a nossa.

Aprecio a privacidade, mas acredito que também devemos fugir da redoma e nos revelar, nos expor de forma saudável. Que criemos subsídios para falarem de nós, para podermos também saber dos outros, oras. Toma lá da cá. Sem reclamações. Afinal, é assim se aprende - com a vivência dos outros, é assim que se faz novos amigos - colocando as cartas na mesa. A curiosidade faz parte do ser humano, é instigante. Li em definição: “ faz com que um ser explore o universo ao seu redor compilando novas informações às que já possui ". É isso aí, agrega e faz parte da evolução da humanidade.

Sempre existirá aquele que irá esbravejar: "não se meta na minha vida, que eu também não quero saber da sua". Mas cá pra nós. Não quer mesmo?

O poder da privacidade está em nossas mãos, é só saber conduzir.

É por isso que hoje escrevo. Coloco aqui minha campanha: Fora os intrusos e futriqueiros!
Que privacidade seja seletiva para aqueles que não sabem respeitar! Mas, por favor, deixem os inocentes curiosos saberem um pouquinho mais, poxa. Faz bem a alma e aos ouvidos.

PS: Dizem que a curiosidade matou o gato. Que nada! Isso é intriga da oposição, lorota para inibir os mais saidinhos. O gato tá vivinho. Mia todo santo dia lá pertinho do meu trabalho. É sim, já vi! E não faz mal a ninguém.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

- A FRAQUEZA DOS RESIGNADOS


Resignação nem sempre tem conotação ruim. Às vezes é necessária e sensata, mas na maioria das ocasiões tem a ver com apatia, conformismo e submissão. Não tolero gente fraca. Os fracos são medrosos e o medo corrompe qualquer sentimento de afeição, amizade e lealdade. O medo é uma das emoções mais perigosas, pois altera a percepção da realidade e as atitudes, no momento que o medo toma conta do subconsciente, surpreendem até mesmo quem as faz.

Eu sou daquelas eternas inconformadas. Resignação é uma palavra que raras vezes faz parte do meu vocabulário. Não morro sem antes me fazer ouvir, nem que seja necessário lutar, gritar, chorar, e me debater... Sem medo. Sim, sou eterna defensora dos meus princípios, dos meu interesses, e dos interesses dos meus. Afinal, o senso de luta sempre tem que vir junto daqueles que amamos, que estão ao nosso lado, senão, como seria a guerra de uma pessoa só?

Outro dia fui a um show, e de repente um rapaz empurrou uma moça. Estávamos bem no gargarejo e não entendi bem o motivo da discórdia, mas quando me peguei, estava já no meio apartando o tal confronto. Como um homem vai usar da força bruta contra uma mulher, que era claramente mais frágil e nem ousou reagir? "Hei, cara... qual é? Vai empurrar ela por que? " - Me desculpe, na minha frente, não.

Óbvio que não sou suicida. Se fosse um confronto maior, e houvesse uma arma, ou sei lá, uma situação que poderia me machucar fisicamente, provavelmente me calaria resignada. Mas não, não temo por pouco.

Outra situação me deixou pensando por dias. Estava no Centro da cidade, numa farmácia, e um cara de uns 40 e poucos anos, simplemente pegou e afanou dois desodorantes, tipo aerosol. Não se deu conta que estava sob o meu olhar... E o tempo de eu caminhar até alguem da loja e denunciar, seria o tempo dele sair da loja. Teria que correr a frente dele. Pensei, olhei, me calei. Temi por mim. Temi por ele talvez ter alguma reação bruta... e não fiz nada. Pra mim foi provavelmente mais doloroso assistir a cena, do que pra ele foi roubar. Que direito tem esse cara de pegar algo que não é seu? Não tem dinheiro pra comprar desodorante? Compra polvilho antiséptico, funciona e é barato. Sei lá. Mas com certeza desodorante aerosol não é uma necessidade básica na vida dessa pessoa. Me senti impotente por não poder fazer nada, culpa do tal maldito medo. Me revoltei com a situação e comigo mesma.

Daí páro pra analisar o medo além de situações efêmeras do dia-a-dia. Como o medo nos afeta em atitudes - que pra mim são maiores e mais importantes - que envolvem quem queremos bem?

O que fazer em situações onde nosso bem estar talvez seja alterado, em prol de outra pessoa? Porque eu também conheço pessoas super solícitas, sempre dispostas a ajudar e tal... mas tem um porém: desde que não afete a sua vida, desde que o sacrifício pessoal não seja grande. Humpt. Outros fracos. Caem na categoria dos dilemas morais. Até onde o medo faz o seu interesse pessoal sobrepor a ética e deixar alguém querido na mão? O tal medo de novo aparece e aponta claramente os que são fracos.

Acho que a sinceridade faz as atitudes serem mais perdoáveis. Talvez seja um ato bem corajoso assumir o medo, e a incapacidade de confrontá-lo. Não torna a pessoa menos fraca, mas mostra consideração, e mostra que, no final das contas é uma pessoa melhor. Não pela atitude egoísta que o medo a fez tomar, mas simplemente por mostrar que não a fez resignada, que não se rendeu fácil, que houveram conflitos, e a fraqueza infelizmente levou o troféu. Mostra que mesmo tendo sido um fraco, tem potecial para se fortificar. Ou que se é forte, teve ali, seu momento de fraqueza.

Mas os fracos me cansam. Se resignam. É quem nem aquela velha frase: O pior burro é aquele que não quer aprender. Eles se encaixam nessa mesma categoria.

Diante de dilemas da vida, existem aqueles que agem, que lutam, mesmo que a batalha já esteja praticamente perdida, que se jogam, que se arriscam, que tentam... e existem os que esperam que aconteça ou que simplesmente deixam acontecer. Esta é a diferença dos que nasceram para serem líderes para os que nasceram pra serem liderados. Dos fortes, dos fracos.
Mas pensando bem, se não existissem os fracos, quem os líderes conduziriam? É a balança natural da existência. Felizes aqueles que tem o poder de escolher sua posição.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

- UMA BRECHA AO ROMANTISMO


Escrevo-te estas mal traçadas linhas meu amor
Porque veio a saudade visitar meu coração
Espero que desculpes os meus erros por favor
Nas frases desta carta que é uma prova de afeição
Talvez tu não a leias mas quem sabe até dará
Resposta imediata me chamando de "Meu Bem"
Porém o que me importa é confessar-lhe uma vez mais
Não sei amar na vida mais ninguém.

Recebi este texto ontem.
Romântico, né?... são palavras ditas por César Menotti e Fabiano. Quem???

Também fui inadvertidamente "apresentada" a eles ontem mesmo: são cantores sertanejos!!

Em tempos que falamos abertamente sobre quase tudo, falar de amor, cantando assim aos quatro ventos, é tão fora de moda, cafona, ridículo e totalmente out, que chega quase a ser uma afronta aos nossos ouvidos. Falo isso, porque nasci no Rio, terra do samba, da malandragem, cidade onde todos são os mais espertos e os mais auto-suficientes. Já dizia Adriana Calcanhoto:

cariocas são bonitos
cariocas são bacanas
cariocas são sacanas
cariocas são dourados
cariocas são modernos
cariocas são espertos
cariocas são diretos
cariocas não gostam de dias nublados

cariocas nascem bambas
cariocas nascem craques
cariocas têm sotaque
cariocas são alegres
cariocas são atentos
cariocas são tão sexys
cariocas são tão claros
cariocas não gostam de sinal fechado

É assim mesmo, não há como negar! Mas aonde está o: cariocas são tão românticos?
Não tá! Claro... é porque não são!

E eu, como boa carioca, não fujo a regra e canto:

"Dj aumenta o som... Eu já to de sainhaaaa. Daquele jeeeeito!!! De, de sainha".

"Tentei ligar pra vocêêê. O orelhão da minha rua, estava escangalhado... Meu cartão tava zeradoo, Mas você crê se quiseeeer... "

"Da onde vêm o som?? Rio de Janeiro!
Da onde vem o som? Rio de Janeiro!
E a galera já está ficando louca
Seu Cuca na área
E muito beijo na boca!"

"Vendo pano pra cortina
Vendo verso, vendo rima
Carta pro rapaz e carta pra menina
Eu vendo provas de amores
Por minha poesia e fantasia
Quanto vai pagar?
Um real aí é um real
Um real aí, é um real!!! "

Hahaha, vender prova de amor?? Como assim??
É, esse é o espírito carioca.

Nosso coração não aguenta tanta exposição, tanta declaração melosa como as cantadas pelos sertanejos. Não estamos preparados. Assusta, dá calafrios... e ao ouvir palavras de amor, como as de César Menotti e Fabiano, vem uma coisa lá de dentro... profunda... que mexe com a gente... que sobe pela nossa garganta e quando nos damos conta, sai pela nossa boca: HAHAHA - uma sonora gargalhada, seguida da seguinte zoação: SERTANEJO?? Me poupe!!!

Mas pra não dizerem que estou de má vontade, darei uma chance ao romantismo, eu abrirei meu coração e meus ouvidos... Tentarei ampliar meus horizontes, afinal, sou uma pessoa eclética, e as letras não são lá tão ruins. É só tentar me habituar às melodias e aos intérpretes... ainn.

Bom, enquanto vou tentando, ou ao menos me acostumando a idéia de tentar, mostro que nem tudo está perdido e termino este texto cantando, também de coração, uma música do Cidade Negra, ainda com nosso querido Toni Garrido:

"Quero acordar de manhã
Do teu lado
E aturar qualquer babado
Vou ficar apaixonado
No teu seio aconchegado
Ver você dormindo
E sorrindo
É tudo que eu quero prá mim
Tudo que eu quero prá mim..."

;)

PS. A foto inicial - totalmente brega - tem tudo a ver com este texto. Adooreiiii. Rsrsrs

quinta-feira, 19 de junho de 2008

- O QUE DIZER E O QUE NÃO DIZER?


Me peguei pensando nisso...
O que falar e o que omitir nos relacionamentos?


Outro dia ri muito com uma amiga quanto ela me contou que talvez sofresse uma cirurgia e então teria inevitavelmente que contar ao marido que tem prótese. Ai!! Ele não sabia...?! Haha. Como assim?
Também... é necessário contar tudo? Claro que não. Mas qual a medida certa?

Essa história de discursar sobre ex, obvio que é de matar! Ninguém quer ouvir isso. Nem eles, muito menos nós. Morremos de curiosidade, às vezes "sem querer" descobrimos algo, alguém comenta... mas não queremos saber NADA da boca deles. Imagina! Nunca!

Sem ser radical; mas não é lindo imaginar que ele não tem passado e que o único amor da vida somos nós, e que a vida começou somente a partir daí? Ai ai...

Mas voltando à realidade.

Os homens são diferentes e nós pensamos muito! Somos cheias de encucações, comparamos os relacionamentos com os antigos, comentamos com amigas... Aliás, o que não se comenta com as melhores amigas?? Desde a primera saída, da primeira transa, não apenas se foi bom ou ruim.. e sim, como foi exatamente, detalhes, expectativas, se pagou a conta, onde levou, como foi, como era o pinto, como foi a performance, se ligou no dia seguinte, como é a familia, a casa, o trabalho... nossa... mas já assim? É assim mesmo! Não que queiramos já namorar ou casar de primeira... óbvio que não! Pelo menos, o meu ciclo de amigas (na casa dos 30) está cada vez mais seletivo, somos independentes, bonitas, inteligentes.. não serve qualquer um não! Mas enquanto o certo não aparece, todas vão tentando com os errados. E tentando, tentando... E aí, falamos simplesmente por falar. Comentar sobre o caso de uma noite, ou sobre o amor da sua vida, é simplesmente natural. Trivial. Necessário!


E voltando ao assunto inicial, o que contar e o que não contar aos homens?

Já fui louca, ciumenta, fiz escândalos, já fui estilo atração fatal, mas não sou mais, meu amor...
Já frequentei micaretas e fiz lambaeróbica com o Nem - cantor do Tchacabum! (hahaha! essa é pra mim!).
Já fiz 10 lipos, já operei o nariz, coloquei prótese nos seios, e uso lentes coloridas!
Meu cabelo não nasceu naturalmente liso e lindo assim, é muita escova progressiva, japonesa, de chocolate, chapinha e afins... meu cabelo real é estilo Elba Ramalho.
Já fui hiper fã de menudo.
Já fiquei com tantos, que perdi a conta aos 18 anos!
Já fui loira, ruiva e careca.
Já não dá pra contar com os dedos das mãos e dos pés há muuuito tempo com quantos transei!
Já repeti 3x na escola.
Já saí discuti e saí no tapa com briga de mulher no meio da rua.
Já pedi autógrafo pra um global qualquer.
Já tive cabelo estilo New Wave, que nada mais era que à la Chitãozinho e Chororó.
Já fiquei bêbada de cair na rua, que nem me lembro direito pra te contar.
Já fiquei com quase todos meus melhores amigos.
Já paguei micos incontáveis - e comeca a enumerá-los.
Já fui a fim daquele seu amigo.. sabe?

(PS. Esses exemplos não são autobiográficos, peloamordedeusss!)

Não não e não! .... todos esses detalhes, deixamos pras amigas.

Então segure a língua! Com os homens, tem que ser diferente. Não que precise montar um personagem. Não, jamais perca a essência. Personalidade sempre!

Mas não custa falar ou contar o que eles querem ouvir:
Nunca diga que não suporta essa fixação pelo time de futebol dele, que é um bando de marmanjos correndo atrás da bola, e que ainda fazem o serviço mto mal, pelo tanto que ganham.
Nunca diga que nem sabe quem é Led Zeppelin, Rush, Jeff Beck, Miles Davis ou que não gosta do The Police ou Chico Science.
Não pergunte se o Federer que ele tanto fala é uma marca de carros.
Nunca pergunte mais de uma vez se sua roupa está boa.
Não fique pedindo pra ele mudar de canal toda vez que ele pára naquele programa chaaato sobre carros, corridas, ou no Discovery channel sobre o filho da minhoca que nasce no Himalaia.
Jamais mencione seu passado negro.
Diga que ama caminhar na praia de manhã cedo com ele.
Diga que acha lindo o jeito que sai largado, que ele é lindo de qualquer jeito.
Dê espaço quando ele estiver de mau humor.
Quando ele se achar engraçadinho com piadas sem menor sentido, esboce um sorriso.
Quando ele estiver triste, abrace e se afaste, somente mostrando que se precisar, você está ali.
Quando ele quiser se encachaçar com os amigos, no dia só de homens, dê apoio, por mais que isso te deixe irritadíssima.

E nunca diga o tamanho exato do seu amor... eles não querem ouvir isso. Ou melhor, acho que NÓS não devemos deixar que eles saibam isso.

Ah... nunca deixe de surpreender!
Pode até revelar um segredinho ou outro, mas somente quando necessário... e no momento certo, viu?!!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

- (1) i e i (2) i e i (3) i e i ainnnnn!


Prova do passo... quem passa?
Com apenas 4 aulas recebi elogio do professor: ótima compreensão, leitura, boa coordenação... mas por enquanto VC fica na turma de FORA, tá?!!
COMO ASSIM?????
Hahaha. O argumento foi que tive poucas aulas em relação ao resto da turma - foram 10 no total. Mas já já pego, e volto pra turma de dentro. Hummm.
Pois é... fiquei na turma dos DESORIENTADOS. Rsrs. Pensando bem, talvez seja minha turma mesmo! HAHAHA
E SAI DA FRENTE... SAI QUE O MONOBLOCO É CHAPA QUENTE!! ;P

- MONOBLOCO


Na minha mais recente empreitada, agora virei batuqueira do Monobloco. Literalmente. Entrei pra oficina, e estou aprendendo agogô. Isso é só o começo... pois já comprei um tamborim e estou treinando sozinha em casa, quem sabe depois....

Todos me perguntam... o que é agogô? Ain. É um instrumento com dois cones, que se toca com uma baqueta. Captou?

E lá vou eu citar novamente meu amigo Victor Hugo:
"A música é o barulho que pensa."

Estou amando. A música revigora os ânimos, traz energia ao corpo e, sem querer ser piegas, enche a alma de alegria. É a mais pura verdade. E que assim seja!

Uh uh uh que beleza...
Abra a porta e vai entrando
felicidade vai brilhar no mundo!

- MEU NIVER



PARABÉNS!!!!

Meu aniversário hoje... adooooro.
Sem muito tempo pra discursos, tô aqui apenas para soprar as velinhas!

"Não fazer nada é a felicidade das crianças e a desgraça dos velhos."-, já dizia Victor Hugo.

Pois é, concordo com o Victor (hahaha, íntima), mas ainda bem que estou no meio do caminho, pois ainda tenho muito a fazer. Tudo me interessa, e cada vez quero conhecer mais, aprender mais, saber mais... o céu é o limite. E pra quem o limite é infinito, o que resta? TUDO!

Me auto-denomino mulher polvo, quero fazer tudo ao mesmo tempo agora. Não suporto rotina, odeio afazeres domésticos e vim aqui só pra dançar. hahaha.

Independente, entusiasmada, comunicativa, alegre, irritadiça, inconstante, volúvel, intensa, impulsiva, curiosa, inquieta, temperamental, otimista, mandona, condescendente, ultrafeminina, sofisticada, crítica, inteligente, desastrada, impaciente, viajada, sarcástica, forte, mas sensível, amiga... essa sou eu.

Os adjetivos são inúmeros e não cabem aqui, e minha memória é muuuito fraca (ih, adiciona o esquecida na listinha acima!), mas de um apanhado geral, esta sou eu. Tentando ser uma pessoa melhor, sempre. Os defeitos, juro que tento minimizá-los, mas a essência é inalterável... quanto a isso não posso fazer muito. Me ame ou me deixe. Não quero agradar a todos, apenas aqueles que gosto. Isso já me basta e me deixa feliz!

Sem lamúrias, sem pensamentos profundos hoje. Apenas querendo abraçar a felicidade...

- ALASKA, ESQUECI NÃO!



Nem falei com minha querida amiga pra me despedir... cabeça cheia. Arg.
Aprendi que a distância não minimiza o gostar e o querer bem, e que amizades independem de idade, de tempo, de ambiente e de afinidades.

Ter um amigo de verdade é simples.
É simplesmente mandar calar a boca quando está perturbando,
é simplesmente morrer de rir junto de algo bem bobo,
é simplesmente pegar no pé só pra implicar,
é simplesmente aturar o mau-humor alheio que surge do nada,
é simplesmente cantar e dançar sem ter motivos,
é simplesmente choramingar por horas sobre aquele mesmo assunto que sabemos que estamos fazendo errado e mesmo assim insistimos e queremos apoio,
é simplesmente trocar músicas e informações bestas por hoooras na internet só pra não fazer nada juntas,
é simplesmente compartilhar o prazer de falar mal da vida alheia e fazer piadinhas sarcásticas e ter total apoio,
é simplesmente poder ser chata, intolerante, teimosa, volúvel, extremamente animada, ou extemamente crítica, e mesmo assim, ignorar quando o amigo reclama, por achar é pura amarguuuura (hihihi),
é simplesmente ficar feliz com a simples companhia.

- PEARL S. BUCK.

Escritora americana, ganhadora do prêmio Nobel de Literatura. Uma mulher a frente de seu tempo: lutou pelos direitos que deveriam ser concedidos às mulheres e pela igualdade racial. Dentre mais de 110 livros, pego emprestada uma citação que reflete bem o meu dia hoje:

"Todas as coisas são possíveis até que elas são comprovadas impossíveis - e mesmo o impossível pode somente ser assim agora."

O agora tá difícil pra mim.
Mas vou vivendo um dia após o outro, e sempre com a esperança que o amanhã será melhor!

Ihhh... melhor? Claro! Meu niver tá chegaaaando! Sai pra lá tristeza. Quero estar com quem realmente gosta de mim! Amanhã tem bolo e tem mais comemorações pela frente!!!

- REFLEXÕES PRÉ-ANIVERSARIO

A idade não pesa. Pesam as experiências, as culpas, as frustrações, as ambições - às vezes maiores do que deveriam ser, as expectativas e ansiedades do que ainda está por vir... pesam as cobranças de que sempre poderíamos ter feito melhor. Mas sinto-me jovem de espírito e de corpo. Lembro-me do que já vivi até hoje, de mínimos detalhes desde a infância, da fase rebelde, da fase gaiata, das loucuras, de tudo que fiz e faria de novo, de tudo que não fiz e deveria ter feito. Das viagens e vivências em outros países, das amizades sinceras e das deixadas para trás, dos amores que apesar de intensos, hoje trazem apenas um sorriso ao rosto, dos amores que vêm e vão, do sentimento de família que cresce e damos valor ao ficarmos mais maduros, das minhas conquistas, grandes e pequenas, e da minha eterna busca em tornar-me uma pessoa melhor.

Os sonhos mudam. Alguns já conquistados, dão lugar a outros e, certas direções na vida fazem muitas vezes o querer se transformar e surgir em forma de novas ambições. Sonhar o que parece inalcançável é difícil e às vezes desanimador, porém o que é a vida senão um constante desafio?

35 anos! Ain. Às vezes me sinto cansada. Detalhe: cansada e não velha! Quem não precisa de um descanso de quando em quando? Até uma criança tem seus momentos de render-se a fadiga. Nesses momentos dou uma pausa pra mim mesma. Pra me curtir, para fazer nada, sorrir, chorar... para saber ficar sozinha com meus pensamentos e poder voltar a realidade melhor.
É... preciso de um breve momento de pausa.

- DIA DAS SOBRINHAS


Paciente e coruja... assisti umas 5x o DVD do Hairspray com as meninas.
Good Morning
Baltimooooore...
Início inesperado, figurino exuberante, personagens caricatas e músicas com letras bem humoradas e com excelente timing, além de alegres e dançantes. Musical muito bom! Não vale um Oscar... mas afinal, os que têm ganho ultimamente valem? Oscar, assim como bonequinho do Globo, não são mais referências.
Elenco ótimo, com a protagonista estreante, Cristopher Walken (aquele mesmo - o que dança no clip do Fatboyslim), Queen Latifah e John Travolta - que está irreconhecível e impagável! E ele ainda dança! Diversão certa.

- SEX AND THE CITY


Estréia. Eu e três amigas. No estilo da série. Cada qual com suas características, e não é mesmo que sempre cada uma se encaixa melhor no perfil de uma das personagens? Ingressos na mão desde a véspera. Grande expectativa. Para nossa surpresa, nada de filas.
Filme bom. Não supera as expectativas. Longo e com final previsível. Mas sendo um bom filme de mulherzinha, como não ter um happy end?
Fui advertida sabiamente por uma amiga que não deveria assistir o filme. Má influência!!! É verdade. Não posso negar. Fora assistir o lado charmoso de NY, e lindos sapatos (porque as roupas chegam a ser pra lá de cafonas), acompanhar Carrie sofrer por tantos anos pelo Big, e vê-la ser largada mais uma vez e passar vegonha - desta vez em público e ao altar, para no fim acabar nos braços dele aos quarenta e tal anos e cheia de rugas, ninguém merece!!! O BIG CLOSET sim. E os Manolos Blahniks tb. E as amigas... SEMPRE!!!

06.06.2008 - Palavras podem ser ditas, escritas, mas se não forem realmente entendidas... não modificam nada... são apenas palavras..."



Minha mente borbulha com idéias, conflitos, vontades, tristezas, alegrias... Mas a maioria das vezes as palavras nem chegam a ser mencionadas. Penso em discursar, penso em explicar, penso em gritar, penso em conversar, penso em aconselhar, penso em confrontar, penso em confortar, penso em explanar, penso em mudar... penso talvez demais. E as palavras são engolidas em minhas reflexões e conflitos internos.
Pra que falar? Alguém vai me ouvir? Pra que me expor? Vou me sentir melhor?
No final das contas, palavras são apenas palavras... mas se é assim, porque não escrevê-las? Então que venham! ;P